Speech de boas vindas!

Senhoras e Senhores,

Bem vindos ao blog "aqui em cima".

Obeservem o número da poltrona no cartão de embarque.

Junto as saídas de emergência, não é permitida a acomodação de crianças ou colocação de bagagens.

Acomodem a bagagem de mão no compartimento acima ou embaixo da poltrona à sua frente.

Lembramos que os pertences de mão trazidos a bordo são de responsabilidade dos clientes.

Obrigado.

26 de junho de 2012

GOL continua demitindo, e tem meta de demitir mais 2500 até o final do ano

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes vai demitir 2.500 funcionários para recuperar os lucros, disse o vice-presidente financeiro da companhia Leonardo Pereira nesta segunda-feira. Os cortes atingirão o dobro do que estava previsto em maio, quando a companhia anunciou o fechamento de 1.200 postos de trabalho de um total de 20.500. 
O objetivo é chegar ao fim de 2012 com 138 aviões, sendo que havia 150 no início do ano.

Nos últimos cinco anos, o crescimento da Gol mais do que dobrou. Porém, a desaceleração do crescimento econômico, a desvalorização do real e a incapacidade da empresa de subir os preços em um cenário competitivo, resultaram em perdas significativas nos últimos quatro trimestres.
Segundo Pereira, a companhia deve finalizar o ano com menos de 18 mil funcionários. "Chegaremos a esse resultado não contratando pessoas ou abrindo novas vagas. Estamos controlando os gastos com muita cautela", explicou o executivo.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas comunicou nesta terça-feira que a Gol Linhas Aéreas informou a demissão de 84 comandantes. De acordo com nota emitida à imprensa, a direção do sindicato busca reverter as demissões com o Comandante Gelson Fochesato, presidente do sindicato. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Gol não confirmou o número exato de demissões, mas reconheceu a redução em seu quadro de funcionários. A companhia diz que divulgará comunicado a respeito.

25 de junho de 2012

TAM admite sua saída da Star Alliance

A TAM admitiu ontem que deixará de fazer parte da Star Alliance, aliança de companhias aéreas da qual é integrante desde maio de 2010.

Segundo Maurício Amaro, presidente do Conselho de Administração da Latam, holding que reúne TAM e LAN criada oficialmente ontem, nos próximos meses o grupo decidirá se a TAM integrará a aliança da LAN, a Oneworld, ou se "ficará independente".
Por decisão do tribunal de defesa da concorrência chileno, LAN e TAM têm 24 meses para decidir pela Oneworld ou pela Star. Mas na mesma decisão o tribunal determinou que a LAN não poderá integrar a aliança do grupo Avianca-Taca.

Como a saída da TAM já era esperada, a Star Alliance fechou com a Avianca, operação formalizada na quinta.

Após a Star ser informada formalmente da saída da TAM, o que ainda não ocorreu, o desligamento efetivo se dará em seis meses.
Enquanto isso, passageiros da TAM e da LAN já poderão compartilhar milhas a partir do próximo dia 27, quando os respectivos programas serão integrados, a partir de então também será possível comprar bilhetes de uma empresa no site da outra.

Ontem as companhias concluíram o processo de troca de ações e de cancelamento do registro de empresa aberta da TAM --etapa que faltava para a criação da Latam.

A holding nasce como o segundo maior grupo do setor em valor de mercado. Apesar de tratada como fusão pelas famílias Amaro (TAM) e Cueto (LAN), a operação é interpretada pelo mercado como uma aquisição da TAM pela LAN.
As ações serão negociadas na Bolsa de Santiago do Chile, cidade sede do grupo.

Cada companhia manterá a própria marca e as operações domésticas ficarão independentes, afirma Enrique Cueto, presidente da Latam.

Caberá aos executivos da Latam consolidar finanças, pensar estratégias de compra de aviões e planejar a integração das malhas internacionais e da operação de carga.

São Paulo será o principal hub internacional. A LAN e suas subsidiárias (Peru, Argentina, Colômbia e Equador) "alimentarão" os voos internacionais da TAM. Essa rede permitirá o lançamento de dez novos voos até 2013. "São voos que não se justificariam sem a rede de alimentação da LAN", diz Amaro.

Boeing oferece pacote completo à FAB

A demora do governo para definir a compra de 36 aviões de combate e o suposto favoritismo dos franceses Rafale, fizeram os Estados Unidos melhorar substancialmente a proposta para vender ao Brasil seus caças F/A-18 Super Hornet, da Boeing. Segundo fontes da Aeronáutica, os americanos estão dispostos a incluir em sua proposta, sem acréscimos, um Boeing 747-800 novinho para uso da presidenta Dilma.
O novíssimo 747-800 tem custo aproximado de US$ 300 milhões (R$ 600 milhões), enquanto o Airbus A330 que a FAB têm sondado como novo avião presidencial custa R$400 milhões. O avião oferecido pelos Estados Unidos, popularmente chamado de “Jumbo”, é igual ao “Air Force One” usado pelo presidente americano.
O Boeing 747-800 voa a 913km/h e tem autonomia de 14.815 km, mais que a distância Brasília-Sydney (Austrália), que é de 14.127km, atendendo assim, às exigências da prsidente. A inclusão do 747-800 como brinde ocorreu após Lula criticar a limitada autonomia do “Aerolula” (Airbus A319), defendendo a compra de outro para Dilma.
Na briga pelo contrato dos caças da FAB, avaliado em US$ 10 bilhões, concorrem também o Rafale da francesa Dassault e o Gripen NG, da sueca Saab.

Novo concorde vem aí!

Ao que tudo indica, o próximo passo na história dos jatos supersônicos será atingir uma velocidade de voo de quase 4 mil km/h — e tal façanha poderá não estar tão distante da nossa realidade.
Segundo o Daily Mail, as companhias Boeing, Lockheed Martin e Gulfstream — em parceria com a NASA — estão liderando o caminho para a construção de um avião de passageiros de alta velocidade.

A potência deste novo tipo de jato impressiona quando comparada à dos aviões comerciais normais: uma viagem convencional de Londres a Sydney demoraria em torno de 20 horas. As  empresas envolvidas acreditam que estão perto de reduzir o ruído sônico, que tanto incomodava nas antigas aeronaves supersônicas. Com o jato supersônico, tal trajeto seria feito em apenas quatro horas e com o dobro de velocidade do antigo Concorde, que foi desativado depois da tragédia na França. 

Para atingir esse objetivo, as empresas construtoras do protótipo estão apostando em materiais mais leves, motores mais avançados e fuselagens menores. A expectativa agora está na revelação de todos os planos para o jato supersônico que serão apresentados ao público no próximo mês, na cidade de Farnborough, na Inglaterra.

Resultados de Maio

A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros cresceu 5,7% em maio deste ano sobre o mesmo mês de 2011. A demanda acumulada nos cinco primeiros meses de 2012 apresentou crescimento de 6,5%. Avianca e Trip mantiveram as maiores taxas de crescimento da demanda, da ordem de 83% e 66%, respectivamente, enquanto a Tam caiu 7,9% e a Gol cresceu apenas 0,8%.

Tam e Gol lideraram o mercado doméstico em maio, com 38,7% e 33,8% de share de mercado, respectivamente. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2012, a participação das duas empresas alcançou 39,4% e 34,3%, respectivamente. A soma do market-share das líderes em maio de 2012 (72,5%) registrou queda de 9,3% em relação ao mesmo mês de 2011, quando essas empresas juntas somavam 79,9% de participação, sinal de que as pequenas estão conquistando mercado. 

A participação das demais empresas apresentou crescimento de 36,7% no período, passando de 20,1% em maio de 2011 para 27,5% em maio de 2012. Nos primeiros cinco meses de 2012, o market-share das demais empresas acumulou alta de 34,8%.

A Avianca passou de 2,95% para 5,1% (crescimento de 73,2%) e a Trip, agora pertencente à Azul, de 3% para 4,7% (expansão de 57%), respectivamente. Nos primeiros cinco meses de 2012, Tam e Gol acumularam perda de participação de mercado de 8,2% e de 8,7%, respectivamente, quando comparada ao mesmo período de 2011.

A oferta no mercado doméstico apresentou crescimento de 5% em maio passado. Nos primeiros cinco meses do ano, o crescimento foi de 9,3% também na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado de maio de 2012 representou o maior nível de oferta e de demanda do transporte aéreo doméstico para o mês de maio desde o início da série, em 2000.

A taxa de ocupação dos voos domésticos de passageiros foi de 67,6% em maio, contra 67,1% em maio de 2011, o que representou uma recuperação de 0,7%. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2012, houve uma redução de 2,5% quando comparada ao mesmo período de 2011. As maiores taxas de ocupação em maio de 2012 foram alcançadas por Azul e Avianca, com 78% e 75,9%, respectivamente.

A demanda do transporte aéreo internacional de passageiros caiu 2,7% em maio de 2012 em relação a maio de 2011. A oferta registrou redução de 3,4% no mesmo período. De janeiro a maio de 2012, a demanda registrou crescimento de 0,8% e a oferta caiu 2,4% quando comparadas com o mesmo período de 2011. A Gol apresentou redução de 12% na demanda de maio, enquanto a Tam registrou queda de 0,31% no mesmo período.

Tam com 91,7% e Gol com 8,3% representaram a totalidade da participação das empresas brasileiras no transporte aéreo internacional de passageiros em maio de 2012. A taxa de ocupação dos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcançou 79,8% em maio, contra 79,2% do mesmo mês de 2011, representando uma variação positiva de 0,7%. O resultado é o melhor aproveitamento para o mês de maio desde o início da série, em 2000. O aproveitamento da Tam em maio foi de 82,9%, enquanto o da Gol ficou em 56,3%

LATAM fala a respeito da TAP

A Latam, empresa que resultou da fusão entre a chilena LAN e a brasileira TAM, está interessada na privatização da TAP, embora o tema não seja a prioridade da empresa.

"Nos interessa olhar qualquer negócio. Podemos analisar [o caderno de encargos da privatização da TAP]. Mas no curto prazo não há condição de absorver nada, estamos focados na construção da Latam e na obtenção das sinergias", diz o presidente do conselho de administração da Latam, Mauricio Amaro, em declaração.

Esta é a primeira vez que o grupo enquanto Latam fala da venda da companhia portuguesa. Até aqui, a TAM havia manifestado interesse em analisar o processo, já a LAN dizia que o enfoque era a fusão com a companhia brasileira.

As duas companhias anunciaram uma fusão há quase dois anos e só recentemente a concluíram a união. Deste modo, o foco da Latam está agora na integração das duas companhias.
"Temos um acordo de nos concentrar, nos próximos dois ou três anos, no projeto Latam, o que não significa que, especialmente para a TAM, a TAP não seja um competidor importante, que transporta uma quantidade importante de passageiros entre o Brasil e a Europa", acrescenta o presidente-executivo da companhia, Enrique Cueto.

O Governo português pretende efetuar a privatização da TAP este ano e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, esteve na semana passada na Colômbia, onde procurou atrair interessados na privatização da TAP.

Passos Coelho referiu que "há uma manifestação de interesse, de princípio, por parte de uma empresa colombiana, que é a Avianca, no processo de privatização da TAP", mas assinalou que este só será aberto quando o Conselho de Ministros aprovar os respectivos caderno de encargos e calendário.

Congonhas fecha durante a manhã, e empresas aéreas são autuadas

A Gol e a TAM foram notificadas nesta segunda-feira (25) pelo Procon-SP no aeroporto de Congonhas por falta de assistência aos passageiros prejudicados com cancelamentos de voos.

Segundo o Procon-SP, fiscais do orgão estiveram no aeroporto de Congonhas nesta segunda-feira e constataram que as empresas "não deram a devida assistência material e de informações aos consumidores que tiveram voos cancelados ou atrasados, devido a nevoeiro na capital paulista".
As aéreas tem 48 horas para dar informações gerais ao Procon-SP sobre os atrasos, cancelamentos e prestação pontual de assistência ou não aos passageiros. Se autuadas, responderão a processo administrativo e podem ser multadas, com base no artigo 57 da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), em valor que varia de R$ 400 a R$ 6 milhões.

Um forte nevoeiro impediu a abertura para pousos nesta manhã e a dificuldade nos embarques continuava por volta das 17h. No horário, o aeroporto operava por instrumentos para pousos e decolagens. Segundo a Infraero, 114 voos atrasaram até o final desta tarde.

O Procon-SP destaca que o passageiro que teve problemas em decorrência do atraso ou cancelamento de seu voo e não foi adequadamente amparado pela empresa aérea tem direito ao ressarcimento de todos os gastos com os quais teve que arcar, como, alimentação, hospedagem, comunicação (telefonemas, e-mails), transportes, entre outros.

Caso tenha sofrido danos morais - não chegou a tempo a uma reunião de trabalho, perdeu uma comemoração importante, por exemplo -, pode ajuizar processo por danos morais no poder judiciário, ainda que tenha recebido o valor da passagem ou atendimento da companhia, orienta o Procon.

O consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação, pode procurar o Procon de sua cidade pelos telefones 151 (só para a capital) e 0800-772-3633.

MPF aciona ANAC e TAM

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) entrou com ação na 20ª Vara Federal do DF contra a TAM e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para cobrar fiscalização da agência reguladora e indenização aos passageiros prejudicados pela empresa aérea por atrasos e cancelamentos em voos entre os dias 28 e 30 de novembro de 2010. No período, a TAM registrou 266 cancelamentos e 200 atrasos, que afetaram cerca de 80 mil passageiros. O MPF-DF calculou que a indenização a ser paga pela TAM pode chegar a R$ 63,684 milhões.

Segundo o MPF-DF, a TAM alegou que os transtornos foram causados por condições meteorológicas adversas que obrigaram a companhia a remanejar tripulações. A empresa aérea, porém, não comprovou ter prestado a assistência devida aos consumidores lesados. Na época, 340 reclamações foram registradas no site da Anac. "Nem à Anac nem ao Ministério Público foram apresentados quaisquer comprovantes ou notas fiscais referentes a reacomodação de passageiros, reembolso de valores pagos, alimentação, traslados a hotéis, hospedagem e facilidades de comunicação, entre outros serviços de assistência aos passageiros", afirma o MPF.

Quanto à Anac, o MPF-DF afirma que não foram registradas sanções efetivas aplicadas pela agência reguladora à empresa aérea. Segundo o MPF-DF, Anac e TAM foram negligentes com suas obrigações. "A omissão da Anac na fiscalização do setor e a morosidade da agência na análise dos procedimentos que poderão redundar a punição das infrações cometidas precisam ser exemplarmente combatidas pelo Poder Judiciário, sob pena de instalar-se no País o 'caos' aéreo permanente", diz a nota.

Na ação, o MPF-DF pede à Justiça que a Anac passe a exigir comprovação documental da assistência prestada aos usuários em atrasos e cancelamentos e publique em seu site a relação das punições aplicadas às empresas aéreas. O MPF-DF também cobra indenização por danos morais aos usuários afetados. A soma, de R$ 63,684 milhões, considera o valor de R$ 500 a cada consumidor que sofreu com atrasos e R$ 1 mil para aqueles que tiveram o voo cancelado. A TAM afirmou que se manifestará nos autos do processo. Já a Anac informou que ainda não foi notificada.

24 de junho de 2012

LATAM têm a sua criação finalmente concluída

A chilena LAN e a brasileira TAM concluíram nesta sexta-feira a fusão que anunciaram em agosto de 2010 e que deu como resultado a criação da Latam, a maior companhia aérea da América Latina e um dos dez principais grupos mundiais de transporte aéreo.

As empresas completaram com sucesso a troca de ações na bolsa de São Paulo, o último passo do processo de fusão, segundo informou a nova companhia aérea em comunicado.
Os acionistas da Tam passaram 99,9% de seus títulos na oferta por ações da LAN, à razão de 0,9 ação da LAN por cada uma da TAM.

Segundo um comunicado da bolsa de São Paulo, a oferta pública pela troca de ações registrou um volume financeiro de R$ 3,120 bilhões.

Foram negociadas 7.761.078 ações ordinárias da TAM ao preço de R$ 52,50 por ação e um volume financeiro de R$ 407,45 milhões.

Além disso, foram negociadas 21.962.811 ações preferenciais no valor de R$ 52,50 por ação e um volume de R$ 1,153 bilhões.

O vice-presidente executivo da LAN, Enrique Cueto, assegurou que a criação da Latam Airlines Group é 'uma oportunidade para levar a América do Sul para o mundo' e lhe permitirá ao grupo se posicionar para operar 'em um cenário cada vez mais competitivo'.

O vice-presidente da TAM, Mauricio Rolim Amaro, ressaltou que a fusão gerará um 'maior valor para os acionistas' e constituirá uma contribuição 'para o desenvolvimento econômico, social e cultural' da região.

Com um valor da bolsa superior a US$ 12,5 bilhões, a companhia aérea Latam conta com uma frota de 310 aviões e oferecerá a seus passageiros cerca de 150 destinos para 22 países.

No negócio de carga, a companhia chegará a 169 cidades em 27 países e terá acesso à 'rede mais ampla de rotas da América Latina e conectada com os principais destinos no mundo', informou a Latam.

A nova companhia tem mais de 51 mil empregados e se estima que sua receita anual superará US$ 16 bilhões em 2014.

Este montante inclui o aumento de perto de US$ 700 milhões anuais que gerarão as sinergias que se derivarão do processo de fusão a partir do quarto ano de associação.

Durante os 12 primeiros meses, LAN e TAM estimam que as sinergias subiram para entre US$ 170 milhões e US$ 200 milhões, embora neste período a Latam terá despesas por um número similar pelos custos associados no fechamento da transação.

Quanto à estrutura corporativa da nova firma, Maurício Rolim Amaro será o presidente do Conselho de Administração da Latam, enquanto o chileno Enrique Cueto assumirá a Presidência Executiva.

Enrique Cueto ressaltou que cada empresa do grupo mantém seus centros de operações atuais em Santiago e São Paulo, e vai continuar operando com suas marcas.

'Este é o começo de uma longa viagem e os benefícios para nossos clientes irão se incorporando gradualmente, à medida que avançar a integração de ambas as companhias', assinalou Cueto.

O processo de fusão entre LAN e TAM se prolongou por quase dois anos desde seu anúncio, período durante o qual ambas as firmas obtiveram as permissões requeridas pelos organismos reguladores de cada país.

Em setembro do ano passado, o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência (TDLC) chileno aprovou a operação, embora tenha exigido o cumprimento de 11 medidas de diminuição de obrigações, entre elas renunciar a algumas linhas de voo e pelo menos a uma das alianças globais nas quais LAN e TAM participam.

As duas companhias aéreas recorreram na Corte Suprema contra três destas medidas por considerá-las 'ilegais e em alguns casos inconstitucionais', embora o tribunal tenha rejeitado o pedido.

Após receber a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Comissão de Valores dos Estados Unidos, LAN e TAM iniciaram no dia 10 de maio a troca de ações, que na terça-feira da semana passada foi estendida para até esta sexta-feira.

Segundo comunicado enviado aos funcionários, a companhia brasileira teceu elogios à parceira chilena e declarou que as operações não se sobrepõem, mas se complementam.

“Poderíamos dizer que nascemos uma para a outra. Com o tempo, os benefícios dessa nova companhia irão também se manifestar através de novos empregos e oportunidades de carreira”, afirmou a TAM aos seus funcionários, em texto assinado por Maurício Amaro e Maria Cláudia Amaro, filhos do fundador da companhia, o comandante Rolim Amaro. 

A companhia brasileira aproveitou também a oportunidade para esclarecer que as decisões na LATAM, holding que detém participação nas duas companhias aéreas, serão tomadas de comum acordo pelos acionistas controladores. 

“O que garante a sustentabilidade de uma companhia não é o gigantismo, e sim a criação de valor e a sua cultura corporativa. Nós e a LAN somos um excelente exemplo disso.”, afirmou o comunicado.
A partir de 27 de junho, a Latam informa que os membros dos programas de fidelidade Lanpass e TAM Fidelidade poderão acumular e trocar quilômetros/pontos em toda a rede da LAN e da TAM. Os associados das categorias superiores desses programas (Comodoro/Black e Premium Silver/Vermelho) somarão serviços preferenciais, com direito a um acompanhante, como acesso às salas VIP próprias de ambas as companhias, check-in e embarque preferencial nos aeroportos e priorização de bagagem, diz a Latam.

21 de junho de 2012

Airbus registra mais uma patente de aeronave

Caso todas as ideias desenvolvidas pelas empresas de aviação se tornassem realidade, o espaço aéreo do mundo seria muito mais interessante. Prova disso é a patente registrada pela Airbus no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos.
A empresa imaginou uma nova aeronave com fuselagem dupla capaz de carregar uma quantidade superior de passageiros em relação aos modelos tradicionais. O veículo usaria a propulsão a turboélice para economizar combustível, além de uma configuração de asas que diminuiria o peso da estrutura do resultado final.
Segundo a empresa, a opção de usar duas cabines de passageiros serviria como uma forma de reduzir o movimento de flexão das asas durante o voo. Com isso, seria possível reduzir o suporte estrutural delas, o que diminuiria o peso das aeronaves — fator que influenciaria diretamente em seu consumo de recursos.

Avianca Brasil investirá mais que o programado trazendo mais aeronaves

A companhia aérea Avianca Brasil anunciou nesta quarta-feira que elevou seu plano de investimentos no país, de R$ 2,7 bilhões para cerca de R$ 2,9 bilhões até 2016, aumentando a programação de crescimento de sua frota este ano num momento em que está sendo forçada a ceder passageiros a rivais por causa do alto nível de ocupação de seus aviões.
O movimento vai contra estratégias adotadas pelas líderes TAM e Gol, que estão enxugando a oferta de assentos para melhorar a rentabilidade em meio a uma alta nos custos com combustível e à desaceleração da demanda doméstica frente a anos anteriores.

A Avianca Brasil é controlada pelo grupo brasileiro Synergy e ocupa a quinta posição em participação de mercado no país. A empresa elevou de 5 para 8 o número de aviões que pretende incorporar à sua frota este ano.
A companhia havia feito um pedido de 15 Airbus A318 em 2011 e o plano original previa recebimento de 5 unidades este ano e outras 5 em 2013, após entrega de 5 no ano passado. Mas, diante da taxa de ocupação média de cerca de 80% de seus aviões, a empresa resolveu adicionar mais 3 aviões à programação deste ano, sendo 1 A319 e 2 A320.

Com isso, a frota da empresa, que afirma oferecer o maior espaço entre poltronas do mercado brasileiro e refeições gratuitas em voos, vai passar de 26 para 34 aviões em 2012, incluindo 14 Fokker MK28.
As três aeronaves adicionais fazem parte de pedido de 24 aviões feito pelo grupo Synergy no ano passado e que têm entregas previstas para até 2017, disse o presidente da Avianca Brasil, José Efromovich.

"No início deste ano ainda não tínhamos certeza (sobre o incremento nos planos de frota), mas no meio do ano surgiu a possibilidade de alocar esses aviões para o Brasil", disse Efromovich.
A incorporação dos novos aviões vai exigir que aAvianca contate cerca de 800 novos colaboradores."Em média, cada nova aeronave demanda de 90 a 110 novos funcionários, mas já adianto que os pilotos para essas novas aeronaves já estão contratados e em fase final de treinamento", disse Efromovich.

A Avianca pretende também até o fim deste ano inaugurar um novo destino para Maceió. Acompanhia terá até o fim do ano 24 aeronaves em sua frota.
Além da Avianca Brasil, o grupo Synergy detém o controle da aérea latino-americana AviancaTaca, que em 2011 fez pedido de 51 aeronaves junto à Airbus.

"Temos certeza hoje que estamos tendo um 'spill' (excesso de passageiros ante a oferta de assentos) muito maior do que a indústria. Isso é gente que gostaria de voar com a gente, mas que não está podendo", acrescentou o Efromovich, citando que os voos da empresa na ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo estão operando com uma taxa de ocupação média de 90%.

Os novos aviões vão reforçar a atual malha da companhia aérea, o que inclui oferta de voos para Maceió, até agora única capital do Nordeste não atendida pela empresa, a partir de setembro. "Pretendemos interligar com voos diretos as cidades atendidas pela empresa", disse o executivo.

Segundo Efromovich, o restante do pedido de aviões da Synergy pode ser guiado para o Brasil, dependendo do crescimento da Avianca Brasil.

Entre 2008, quando começou a reestruturação da Avianca no Brasil, e 2011, o faturamento da empresa passou de R$ 392 milhões para R$ 876 milhões. Efromovich evitou fazer projeção para 2012, mas citou que a empresa pretende transportar 5,2 milhões de passageiros este ano, ante 3,3 milhões em 2011, um crescimento de 57%.

O executivo afirmou que a Avianca Brasil, que vem apresentando resultados negativos desde 2008, tem "expectativa de estar muito próxima do equilíbrio financeiro", mas não citou quando isso pode ocorrer.

Além do aumento na frota, a Avianca Brasil anunciou parceria com a empresa de locação de veículos norte-americana Hertz para concessão de descontos aos passageiros da companhia aérea. Efromovich afirmou que a parceria com a Hertz é a "primeira de muitas" que a empresa pretende firmar.

O executivo comentou que a Avianca Brasil manterá por pelo menos mais um ano o programa de fidelidade "Amigo" da companhia, apesar da AviancaTaca anunciar hoje o ingresso na aliança internacional Star Alliance.
"A infraestrutura de TI (tecnologia da informação) no Brasil ainda não está pronta. Isso exige muito investimento e tempo para implementar", disse Efromovich. Ele acrescentou que a empresa, por ser independente da AviancaTaca, não "tem obrigatoriedade" de se juntar à Star Alliance se optar por seguir uma aliança internacional.

Atualmente o programa Amigo tem 1,3 milhão de membros e a expectativa da empresa é chegar aos 2 milhões até o fim do ano.

Efromovich afirmou ainda que a companhia irá avaliar os números da aérea portuguesa TAP quando o governo de Lisboa definir o calendário de privatização da empresa.

"Quando ela apresentar os números, nós vamos ver (os dados) como qualquer grupo que participa do mercado de aviação comercial olharia (...) Não somos maior pretendente e nem estamos loucos para comprar alguma empresa", disse o executivo.

GOL e Qatar iniciam compartilhamento de programa de fidelidade

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes e a Qatar Airways, do Estado do Catar, anunciaram nesta quinta-feira (21/06) o início do acordo Frequent Flyer. Pela parceria, participantes do Smiles, da Gol, e do Privilege Club, da companhia do Oriente Médio, podem acumular milhas em todos os voos operados pelos dois grupos e, em breve, poderão efetuar resgates de bilhetes.

“Temos grande satisfação em expandir nossa parceria com a Qatar Airways, uma das empresas mais reconhecidas na aviação internacional. Com o acordo, além de aumentarmos o movimento em nosso sistema, ofereceremos aos nossos clientes participantes do Smiles acesso direto ao Oriente Médio e à Ásia, ampliando ainda mais a abrangência do programa, que já tem parceiros na América do Norte e Europa”, declarou Constantino de Oliveira Junior, CEO da Gol.

19 de junho de 2012

Constantino Jr. deixa a presidência da GOL Linhas Aéreas

O presidente e controlador da Gol Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira Júnior, deixará suas funções executivas na empresa. Constantino ocupava o cargo de presidente executivo desde a fundação da Gol, em 2001. O novo presidente da companhia aérea será Paulo Sérgio Kakinoff, funcionário de carreira do grupo Volkswagen e que até então ocupava o cargo de presidente da Audi no Brasil. Kakinoff fazia parte do conselho de administração da Gol desde de janeiro de 2010.
Constantino Júnior sairá da empresa em 29 de junho, em um ano de crise para a Gol. A empresa fundada por sua família – a casta mais influente do transporte rodoviário no Brasil – padece em meio a prejuízos milionários. Criada para ser a primeira low cost brasileira, a Gol completou sua primeira década com o sabor amargo deixado pelas perdas de 710,4 milhões de reais apenas em 2011. Agora, a companhia corta seu quadro de funcionários, modifica sua estratégia e, reduz rotas para não derrocar. 

Ao longo de 2012, cerca de 800 funcionários foram demitidos e a companhia eliminou pelo menos 80 voos diários, que davam um prejuízo estimado em 5 milhões de reais por mês. No último dia 15, a Gol anunciou o fim de seus voos regulares para o Chile. Apesar dos cortes, os resultados do primeiro trimestre continuaram ruins e a empresa acumulou prejuízo de 41,4 milhões de reais.
Nos últimos meses, a empresa demitiu 31 executivos de médio e alto escalão, incluindo o vice-presidente de Clientes e Mercado, Ricardo Khauaja. Percebido na empresa como um líder acessível e dimplomático, Constantino terá como substituto um executivo que compartilha essas mesmas características. Kakinoff entrou na Volkswagen como estagiário em 1993 e adquiriu grande experiência no que se refere aos hábitos de consumo da classe média. Quando foi indicado para a presidência da Audi, o executivo rapidamente tornou-se uma das principais referências do mercado de luxo nacional ao promover uma verdadeira retomada das vendas da montadora alemã no Brasil.

18 de junho de 2012

GOL participa de voo que levará Declaração da aviação civil aos líderes de Estados na RIO+20


A ICAO (International Civil Aviation Organization - Organização Internacional de Aviação Civil), com o apoio do ATAG (Air Transport Group - Grupo de Transportes Aéreos), lançou hoje o "Flightpath to a Sustainable Future" (algo como: caminhos aéreos para um futuro sustentável), uma iniciativa global da ICAO epecialmente elaborada para a RIO+20, que consiste em voos com biocombustíveis de várias companhias aéreas, se conectando de Montreal até o Rio de Janeiro. Voos estes que levarão o Secretário das Nações Unidas, Mr. Raymond Benjamin, para a RIO+20.

Organizado através da cooperação entre várias indústrias interessadas, esses voos serão os mais verdes a serem operados. Em seu caminho para a RIO+20, Mr. Benjamin voará por Toronto, Cidade do México e São Paulo, nos voos das seguintes companhias: Porter Airlines, Air Canada, Aeromexico e GOL. Esses voos operarão utilizando vários tipos de bioquerosenes, e envolverão as maiores fabricantes aeronáuticas do mundo, incluindo Bombardier, Airbus e Boeing. A iniciativa será completada com o primeiro voo teste da Azul Linhas Aéreas e da Embraer, usando a cana de açúcar como fonte do querosene.
"Essa é uma verdadeira série global de primeiros voos sustentáveis", disse o Secretário Geral da ICAO, "e cada um demonstra que todo o setor de transportes aéreos está trabalhando em conjunto para realizar avanços significativos na utilização de uma gama de insumos sustentáveis, que possam contribuir para um maior desenvolviemnto socio-econômico equanto reduz os impactos no meio ambiente." 

"Com uma vitrine empresarial concreta, os biocombustíveis são hoje uma realidade. Da Camelina ao óleo de cozinha usado ou pinhão-manso, vários combustíveis alternativos têm ajudado a reduzir consideravelmente a emissão de CO2, sem competir por terra e água com plantações de alimentos," destacou o presidente do Conselho da ICAO, Mr. Roberto Kobeh González.

Esses voos também levam consigo uma mensagem da indústria de aviação, assim como da ATAG. A Declaração da Cúpula de Aviação e Meio Ambiente será entregue aos líderes mundiais no RIO+20. Assinada pelos presidentes de diversas associações, a Delcaração representa aeroportos, companhias aéreas, provedores de serviços de navegação aérea e fabricantes de todo o mundo; e reitera o compromisso de todo o setor aéreo na responsabilidade para com o meio ambiente, enquanto garante que enormes benefícios virão para as comunidades e economias globais.

Paul Steele, executivo diretor do ATAG, grupo que representa o setor global de aviação, enfatizou que "a aviação é a chave que permite o desenvolvimento social e o crescimento econômico, que sustenta 56,6 milhões de empregos em todo o mundo. Nosso setor tem batido recordes e recordes de eficiência no consumo de combustível e na diminuição das emissões de CO2, trabalhando colaborativamente todos os dias, como mostram os voos de hoje. Mas, nós necessitamos também de governos que nos ajudem e acelerem  a construção do mundo sustentável que desejamos. Precisamos de apoio nas pesquisas e no desenvolvimento de novas tecnologias, combustíveis sustentáveis para a aviação e muito mais investimentos em infra-estruturas, que são vitais para a aviação continuar com seu papel positivo, enquanto diminui o impacto ambiental."

As empresas aéreas receberam o aval para voos com biocombustíveis em 2011. Enquanto há uma quantidade muito pequena de combustíveis sustentáveis para a aviação hoje, há a esperança de que com a ajuda do governo, os produtores terão condições de entregar as quantidades necessárias a um preço acessível quando comparado ao querosene de aviação atual, sem deixar de lado o critério da sustentabilidade.

Amanhã, 19, será o dia da aviação na RIO+20, e uma série de voos sustentáveis chegarão pouco antes da seção para os altos chefes de Estados. 

Os voos que levarão o Secretário Geral serão:

1: Porter Airlines, voo número 414, de Montreal a Toronto, utilizando um Bombardier Q400 com combustível derivado em parte da camelina;

2: Air Canada, voo número 991, de Toronto a Cidade do México, utilizando um Airbus A319, com combustível derivado de óleo de cozinha usado, fornecido pela SkyNRG;

3: Aeroméxico, voo número 014, da Cidade do México a São Paulo, utilizando um Boeing 777-200, com combustível derivado da camelina, ppinhão-manso e óleo de cozinha usado, fornecido pela ASA;

4: GOL, de São Paulo ao Rio de Janeiro, utilizando um Boeing 737-800, com combustível derivado de óleo de milho e óleo de cozinha usado, fornecido pela UOP (companhia da Honeywell).

Esses voos estão sendo coordenados atráves do envolvimento de vários colaboradores, incluindo: Aeroméxico, Air Canada, GOL, Porter Airlines, Airbus, Boeing, Bombardier, Aeropuertos y Servicios Auxiliares (ASA), Curcas, SkyNRG, UOP, Aéroports de Montréal, Infraero, ANAC, Amyris, Embraer, Azul e outros.

Para ler a Declaração que será entregue, e maiores informações a respeito, acesse: www.aviationbenefitsbeyondborders.org

A agência especial da ONU, a ICAO foi criada em 1944 para promover a segurança e a organizar o desenvolvimento da aviação civil internacional mundo afora. É a ICAO quem padroniza e regulamenta o que for necessários para uma aviação segura, eficiente e regular, assim como a proteção ao meio ambiente. A organização serve o forum e coopera em todos os campos da aviação civil em seus 191 estados-membro.

Projeto 767

Um grupo de jovens empreendedores de Brasília planeja usar a carcaça abandonada de um Boeing 767-200 como espaço de trabalho coletivo para empresários. A ideia foi desenvolvida pelo advogado André Soares, de 27 anos, depois que ele viu aviões abandonados noaeroporto de Congonhas, em São Paulo.

“Retornando de uma viagem a São Paulo, avistei pela janelinha do avião as carcaças dos 767 da TransBrasil e daí veio o insight. Por que não num avião?”

Soares conta que, junto com os sócios Rafael Dutra, Gustavo Amora e Renan Carvalho, já estava procurando um lugar para reunir jovens empreendedores. “Tinha lembrado que nos EUA haviam casas feitas a partir da carcaça de aviões e que em Estocolmo havia um hostel construído na fuselagem de um Jumbo. Mas onde compraria um avião? Assim que cheguei em casa, vi uma reportagem sobre o programa Espaço Livre Aeroportos”, disse.

Lançado em fevereiro do ano passado, o programa da Corregedoria Nacional de Justiça, órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça, busca remover dos aeroportos brasileiros as aeronaves que estão sob custódia da Justiça ou que foram apreendidas em processos criminais.

“Temos atualmente 43 aeronaves de grande porte nos aeroportos. Elas estão em Manaus, Brasília, Salvador, Recife, Guarulhos, Confins e em São Luís, no Maranhão. São aviões da Varig, da Varig Log, da TransBrasil e da Vasp”, explica o juiz coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek.

Hoje, três unidades do modelo 767-200 estão abandonadas no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Elas integravam a frota da TransBrasil e, junto com três aeronaves que pertenciam à Vasp e que também estão no pátio do JK, representam 13,95% do total de carcaças de aviões de grande porte paradas em aeroportos brasileiros.

Para Soares, não há em Brasília incentivos para quem está começando ou pensando em começar um negócio. Ele diz que a cidade foi construída como símbolo de inovação, mas acredita que esse espírito se perdeu.

“Atualmente, quando se fala sobre Brasília as pessoas pensam em burocracia, governo, política, concursos públicos. Empreendedorismo, inovação e criatividade mal figuram no imaginário popular. Muitos dos que querem empreender e inovar, não encontram espaço e se mudam para outras cidades onde acreditam ter mais chances”, fala Soares.

Soares e seus sócios reuniram um grupo de colaboradores voluntários para o projeto – com profissionais de áreas como arquitetura, publicidade, marketing e audiovisual –, assim como jovens empresários interessados em utilizar a aeronave como espaço de trabalho.
Eles agora buscam parceiros para conseguir arrecadar o dinheiro necessário para a compra e para transporte da aeronave. Para ser removido, o avião precisa ser parcialmente desmontado. De acordo com o psicólogo Rafael Dutra, esse valor pode chegar a R$ 200 mil.

“Como o 767-200 é um avião de maior porte pode ser vendido por cerca de R$ 150 mil”, diz o coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek, da Corregedoria Nacional de Justiça.

O grupo também precisa conseguir um lugar para estacionar a aeronave. Caso eles comprem um 767-200 e não tenham para onde levar, vão ter que arcar com a manutenção do avião no aeroporto de Brasília.

De acordo com o coordenador do programa Espaço Livre, a estadia de uma aeronave de grande porte custa cerca de R$ 1,2 mil por dia, conforme tabela feita pela Infraero.

“Sem ter onde pousar é difícil captar recursos para a aquisição da aeronave e a reforma. Acreditamos que o 767 cumpra funções que são objetos de política pública, como o fomento ao empreendedorismo. No entanto a concessão de terra pública tem sido impossível. Partimos para a via intermediária, a UnB, que se mostrou simpática ao projeto e estamos caminhando para um alinhamento”, diz Soares.

O juiz Melek disse que já conseguiu autorização judicial para desmontar e vender 20 das 43 aeronaves paradas em aeroportos brasileiros, mas afirma que ainda não há previsão de quando elas serão leiloadas. “Cada aeronave está num processo diferente, com um juiz diferente. O que nós temos que fazer é nivelar esses processos.”

A "limpeza” dos aeroportos começou em Congonhas, em São Paulo, no ano passado. No ano passado, um avião da Vasp foi leiloado por R$ 133 mil. Melek diz que a situação no terminal era a mais grave, com nove aeronaves da Vasp ocupando uma área de 170 mil metros quadrados.

“Isso corresponde a 10% da área de Congonhas. Elas estavam em galpões velhos da companhia e ficaram paradas por seis, sete anos no aeroporto mais movimentado da América Latina”, explica Melek.

O juiz destaca que, em São Paulo, órgãos estaduais como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público ingressaram no programa Espaço Livre, o que acelerou os trâmites processuais. Oo MPDF e o TJDF informaram que não têm iniciativas voltadas para a remoção das aeronaves do Aeroporto JK.

Das nove aeronaves que estavam em Congonhas, oito foram desmontadas e vendidas como sucata – a outra foi vendida inteira, como forma de preservar a memória da Vasp. Melek conta que a Justiça tentou leiloar por três vezes os aviões, mas não apareceu comprador interessado.

“Uma avaliação feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluiu que todas as aeronaves já tinham perecido. Então leiloamos como sucata. O alumínio do avião é grosso, é uma liga muito resistente e difícil de reciclar. O material foi separado e atualmente está sendo utilizado na produção de panelas”, diz Melek.

De acordo com o juiz, o custo médio do desmonte de cada aeronave ficou em cerca de R$ 40 mil. Esse valor foi pago pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

“Ela [a Infraero] é grande interessada na liberação de espaço nos aeroportos e assumiu esse ônus para não tirarmos dinheiro da massa falida e dos trabalhadores dessas companhias, porque ela [Infraero] consegue recuperar esse investimento em um curto prazo.”

GOL deixará de voar a Santiago a partor de 03 de outubro


A Gol Linhas Aéreas vai deixar de operar voos para Santiago (Chile) a partir de 3 de outubro. A companhia opera para a capital chilena com voos diretos e diários a partir do Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires.

Os passageiros dos principais destinos atendidos pela Gol, no país, podiam voar para Santiago a partir de Guarulhos (SP), com escala em Ezeiza.
A Gol chegou a operar voos diários e diretos para Santiago a partir de Porto Alegre. No início deste ano, porém, essa rota deixou de ser regular, pois a empresa decidiu operá-la apenas em períodos de alta demanda.

O plano era retomar os voos regulares entre Porto Alegre e Santiago, a partir de 15 de dezembro, mas esse plano foi cancelado, pois a Gol decidiu não operar mais em Santiago, território da Latam, fusão entre a chilena LAN e a TAM Linhas Aéreas.

De acordo com uma fonte do setor, a decisão de acabar com os voos entre Ezeiza e Santiago não tem a ver com a criação da Latam, pois integra a readequação da malha de voos da companhia, com redução de 10% dos voos. A Gol passa por um processo de reestruturação, com redução de funcionários proporcional à diminuição de sua operação. Desde janeiro, a Gol acumula a dispensa de cerca de 900 empregados, a maior parte de tripulantes.

Um plano que foi aventado pela Gol em meados do ano passado, o de retomar a rota entre São Paulo e Santiago, foi definitivamente abortado, segundo a fonte. Conforme essa pessoa lembra, LAN e TAM operam nessa rota há muito tempo, com aviões com mais capacidade do que os da Gol, o que inviabiliza a concorrência. A Gol operava entre São Paulo e a capital chilena, mas abandonou essa operação em agosto de 2009 justamente por causa da acirrada concorrência com a LAN.

A decisão, segundo nota divulgada pela Gol, baseou-se em estudos de viabilidade da rota realizados por departamentos especializados da companhia. Com a suspensão dos voos, as pessoas que têm passagens para datas posteriores a 3 de outubro serão reacomodadas em outros voos, de outras companhias, ou terão direito a reembolso. 

A Gol explica que informações adicionais podem ser obtidas na Central de Relacionamento com o Cliente (CRC), por meio do atendimento online em seu portal na internet, ou atrás do e-mail acomodacao@golnaweb.com.br.

Star Alliance dá as boas vindas à Avianca e Copa; enquanto se despede da TAM...

A Avianca-Taca anuncia na próxima semana sua entrada na maior aliança de companhias aéreas do mundo, a Star Alliance. A adesão da empresa colombiana inviabiliza a permanência na aliança da Latam, a holding formada pela fusão da TAM com a chilena LAN. Uma das condições para a aprovação do negócio pela autoridade chilena é que a Latam participe de apenas uma aliança, e que não seja a mesma em que está a Avianca-Taca. A TAM é membro da Star Alliance, mas a LAN pertence a outra aliança, a Oneworld.


"Em nenhum caso (a Latam) poderá pertencer à aliança na qual o grupo Avianca-Taca seja membro associado", diz a decisão do Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile (TDLC), de setembro de 2011.
A Latam ainda não informou oficialmente sua escolha. O TDLC impôs um prazo de dois anos para que o grupo definisse a aliança, mas a família Cueto, controladora da LAN, queria antecipar essa decisão. Em viagem ao Rio em novembro de 2011 para participar de um encontro de executivos do setor, o presidente da LAN, Ignacio Cueto, disse que a intenção era escolher uma aliança até o fim de junho deste ano.
A Star Alliance tem 25 membros - entre eles, Lufthansa, TAP e United Airlines -, ante 12 da Oneworld, grupo que inclui Iberia, British Airways e American Airlines. Apesar de a Star Alliance ter mais associados, a expectativa no setor aéreo era mesmo de que a aliança da LAN, que detém participação majoritária na holding, prevaleceria.

Segundo especialistas, era esperado que a estratégia da Latam para voos internacionais seguisse os ditames dos chilenos da LAN. A companhia concentra seus negócios no segmento e tem subsidiárias na Argentina, Colômbia, Equador e Peru. "A estratégia da Latam em nível internacional é a estratégia da LAN, que já está em curso. Não muda nada se a LAN não puder ir para a Star Alliance", disse o professor da UFRJ Elton Fernandes, especialista no setor aéreo. Procurada, a TAM não comentou a questão por estar em período de silêncio.

A entrada da Avianca na Star Alliance é aguardada desde novembro de 2010, quando o anúncio da adesão da companhia à aliança foi feito. No mercado, comenta-se que o processo se arrastou porque a Star Alliance aguardava a decisão da Latam.

A Avianca-Taca é controlada pelo grupo brasileiro Sinergy, dos irmãos German e José Efromovich. Eles também são donos da Avianca Brasil, a antiga OceanAir, mas a empresa funciona separadamente da Avianca-Taca. A adesão à Star Alliance, ao menos por enquanto, não contempla as operações do Brasil. A companhia aérea fará uma coletiva de imprensa no próximo dia 21, em Bogotá, para anunciar a entrada na aliança. No mesmo dia, a panamenha Copa também oficializará sua adesão à Star Alliance.

A entrada na aliança abrirá novas oportunidades para a Avianca-Taca, segundo o consultor em aviação Nelson Riet. "As companhias aéreas favorecem a venda de passagens de empresas parceiras em trechos que elas não oferecem", disse.

A saída da TAM da Star Alliance pode gerar descontentamento nos passageiros acostumados a trocar milhas por passagens em companhias estrangeiras associadas à aliança, alertam especialistas. Para minimizar essa possibilidade, a empresa precisará negociar um período de transição que não cause muitos transtornos para os clientes com milhas acumuladas.

"Um cliente TAM que tem esse tipo de milha e gosta de usar essas companhias vai ter de se acostumar a outra realidade", diz o advogado Guilherme Amaral, especialista em direito aeroviário e sócio do escritório Aidar SBZ Advogados.

Para a Star Alliance a entrada do grupo Avianca-Copa será bastante providencial, pois não deixará de ter uma representante efetiva no mercado sul-americano e para onde viajam também algumas das principais companhias integrantes da aliança, como a Lufthansa e a TAP Portugal.

Algumas das aeronaves da Avianca e Taca já estão com pintura indicativa de que o grupo aéreo faz parte da aliança. A entrada das duas companhias se fará de modo simultâneo, com solenidades tanto em Bogotá como na Cidade do Panamá.

A Star conta atualmente com uma frota que supera os 4 mil aviões, e nos voos de curto, médio e longo alcance, a aliança representa o uso de 900 salas VIP nos aeroportos dos cinco continentes, atendendo a 21,2 voos diários em 181 paises.. O numero de passageiros transportados atualmente supera os 627 milhões.

12 de junho de 2012

Apesar da pouca quantidade de manifestantes, comissários protestam em Congonhas

Apesar da baixa adesão na tarde chuvosa desta segunda-feira, com cerca de dez manifestantes, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) iniciou um protesto no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, contra a redução do número de comissários nas empresas aéreas, respeitando norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a RBAC 121. A legislação prevê diminuição de quatro para três comissários em cada avião, o que gerou cerca de 300 demissões na Gol Linhas Aéreas.
"É um padrão internacional, mas que prejudica o passageiro brasileiro. É uma pessoa a menos em cada avião para orientar o passageiro. Parece brincadeira, mas não é. Nenhum dirigente da Anac teve experiência em evacuação e só fizeram um treinamento dentro do galpão da empresa e com o avião que não estava lotado", afirmou Gelson Fochesato, presidente do SNA.

No último dia 31 de maio, o sindicato organizou uma grande manifestação sobre o mesmo tema na Avenida Washington Luís, perto do Aeroporto de Congonhas, e chegou a bloquear a via com cerca de 300 manifestantes. Porém, desta vez, no saguão principal do aeroporto, a adesão não foi a mesma, já que, segundo o próprio sindicato, uma assembleia foi realizada pela instituição no mesmo horário para debater outros assuntos.

De acordo com Fochesato, apesar de ser uma legislação internacional, no Brasil essa norma não deve ser aplicada. Segundo ele, o brasileiro não está acostumado a se preocupar tanto com a segurança como o americano. Além disso, segundo o próprio presidente, algumas pessoas que estão a bordo não conseguem ler o folheto com as normas de segurança do avião e são prejudicadas por conta disso. "Teria que haver uma mudança de treinamento, de cultura para depois implementar", explicou o presidente.
Fochesato afirmou ainda que o sindicato continuará pressionando a Anac. "Nesse momento as empresas são irresponsáveis e a Anac mais irresponsável ainda. Vamos mostrar que a sociedade, se aceitar isso, está se colocando em risco. É um risco altíssimo para o passageiro, principalmente no Brasil".

A assessoria de imprensa da Anac afirmou que para que a companhia aérea faça essa redução no número de comissários, a própria agência aplica testes de segurança e evacuação. "Se a companhia passar no teste ela poderá passar a ter três comissários, mas isso fica a cargo de cada companhia, não é uma exigência".

"Antes de rever essa regulamentação, fizemos testes e muitos estudos. Se a companhia não passar no teste com três comissários, não poderá proceder", completou a Anac.

De acordo com o SNA, ainda não estão previstas outras manifestações no Aeroporto de Congonhas.

Solução frajuta para o excesso de tráfego durante a Rio+20

A TAM e a Gol informaram que, em função do excesso de tráfego e da restrição no espaço aéreo no Rio de Janeiro, voos serão cancelados durante o evento Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), que começa nesta quarta-feira (13) e vai até o dia 22 na capital fluminense. Ao todo, serão 55 voos comprometidos e, segundo as empresas, os passageiros serão informados sobre as mudanças e redirecionados para outros embarques da mesma companhia. 

Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Gol afirma que 41 voos precisaram ser cancelados. São oito voos no dia 20, 30 no dia 22 e três no sábado, 23. 

Para notificar seus clientes das alterações realizadas, a Gol está contatando os passageiros que tiveram a programação alterada, via telefone, SMS e e-mail. A companhia afirma ainda que as reacomodações serão providenciadas sem cobrança das taxas previstas e, caso os clientes prefiram cancelar a viagem, receberão o reembolso no valor integral dos bilhetes. 

A TAM informou em nota que cancelará 12 voos no próximo dia 20 e outros dois no dia 22. Os clientes estão sendo informados sobre as mudanças e deverão ser reacomodados em outros voos da companhia, segundo a empresa. 

O evento Rio+20 pretende reunir, durante nove dias, cerca de 110 líderes nacionais e uma legião de outras autoridades, diplomatas, estudiosos e ativistas da ecologia, e agentes da ONU para discutir e negociar decisões concretas que visem ao desenvolvimento sustentável.

LATAM adiada por mais 10 dias, e ações da TAM disparam na Bovespa

A companhia aérea chilena LAN anunciou nesta terça-feira que não alcançou o percentual de troca de seus títulos com a TAM necessário para concluir sua fusão com a empresa brasileira ao fim da oferta pública de ações (OPA), o que a fez estender o prazo em 10 dias, informou em um comunicado.

O resultado da OPA "obteve 94,4% de apoio, que, embora tenha ficado perto do esperado, não conseguiu superar os 95% impostos pela LAN como condição da oferta de troca", indicou a companhia aérea chilena em um comunicado de imprensa.

Como condição para a fusão de ambas as companhias anunciada em agosto de 2010, para dar à luz a LATAM - a maior companhia aérea da América Latina-, a LAN lançou uma OPA aos acionistas da TAM, em razão de 0,9 ação da LAN por cada uma da TAM.

A OPA, lançada em 7 de maio, tinha alcançado até segunda-feira a 147.836.864 títulos, equivalentes a 94,4% da propriedade acionária da TAM.

Sem ter chegado aos 95%, a legislação brasileira exige que a LAN estenda a oferta por um prazo adicional de 10 dias corridos.

"Portanto, a LAN resolveu estender sua oferta de troca até o dia 22 de junho, data em que espera concluir com êxito a sua associação com a TAM", acrescentou a nota.

LAN e TAM anunciaram em agosto de 2010 a criação da LATAM, a companhia aéra que terá um valor estimado em cerca de 14,5 bilhões de dólares e será responsável por 6% do transporte aéreo mundial.

Em outro passo importante para a fusão, a TAM deixou de cotar na Bolsa de São Paulo em 7 de maio, com o objetivo de operar na Bolsa de Nova York, depois que a união com a LAM estiver concluída.

A LAN anunciou que, para concluir a fusão, ainda resta concluir o processo de registro da companhia na Comissão de Valores dos Estados Unidos (SEC).

A fusão sofreu vários contratempos por acusações de monopólio em rotas aéreas apresentadas por outras companhias, principalmente relativas a rotas entre Chile e Brasil. Os tribunais permitiram a criação da aliança, mas impuseram uma série de medidas de mitigação.

Após o anúncio do adiamento do leilão, as ações da TAM operavam em forte alta nesta terça-feira. Há pouco, os papéis subiam 8%, cotados a R$ 44,83, com 569 negócios, liderando a lista de maiores altas do Ibovespa. No mesmo momento, o principal índice da Bolsa paulista subia 0,42%, aos 54.236 pontos. Segundo operadores, com a melhora da relação de preços entre as ações da LAN e da TAM, mais investidores devem aderir à oferta.

Os investidores que possuem papéis da TAM e aceitaram participar da oferta receberão Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da LAN. A proporção será uma ação da TAM para cada 0,90 BDR da LAN. A proporção é a mesma para os investidores que possuem American Depositary Receipts (ADRs) da TAM negociados na Bolsa de Nova York (NYSE): cada ADR da TAM será trocado por 0,90 ADR da empresa chilena.

Com a conclusão da operação, as ações da TAM deixarão de ser listadas na BM&FBovespa e seus ADRs também deixarão de ser negociados na NYSE, enquanto as ações da LAN passarão a ser listadas na bolsa brasileira por meio de BDRs. Elas continuarão a ser listadas na Bolsa do Chile e também como ADRs no mercado acionário americano.

11 de junho de 2012

Avião da TAM alterna o pouso devido a fogo no banheiro

Um avião da TAM que seguia do Rio de Janeiro para Belém na manhã desta segunda-feira (11) teve de pousar no aeroporto de Brasília após a tripulação encontrar material queimado em dois banheiros da aeronave. O avião foi esvaziado. Ninguém ficou ferido.

A TAM informou que o voo JJ 3420, que partiu do Galeão às 9h32, "alternou o pouso para Brasília devido a uma suspeita de fogo na lixeira de um dos banheiros". De acordo com a empresa, "a aterrissagem aconteceu em segurança, e a Polícia Federal foi acionada para apurar a ocorrência".

O agente da Polícia Federal Clélio Rebouças informou que foi constatada fumaça na lixeira de um dos banheiros traseiro e em outro dianteiro da aeronave foi encontrado restos de papéis queimados, mas que todo o incidente foi controlado ainda durante o voo.

"Há possibilidade de ter sido intencional, até porque alguns comissários informaram que sentiram cheiro de álcool dentro do banheiro. Agora, está sendo realizada a perícia no avião. Todas as bagagens e passageiros serão vistoriados. A polícia quer identificar o passageiro que pode ter causado esse foco de incêndio", disse Rebouças.

Após o pouso, a Polícia Federal iniciou a inspeção da bagagem dos passageiros. Segundo a PF, no momento do incidente, 126 passageiros estavam dentro do Airbus A320 da TAM. 

O produtor cultural Rodrigo Viellas disse que percebeu que havia algo após cerca de uma hora do início do voo, porque as entradas do banheiros haviam sido bloqueadas. Segundo ele, o avião ainda levou cerca de 40 minutos para pousar após o aviso do piloto de que havia sido encontrado material queimado nos banheiros. 

Viellas disse que não sentiu cheiro de queimado, nem viu fumaça no avião. “Não é confortável viajar cerca de 40 minutos sabendo que algo pegou fogo, mesmo não tendo visto nenhum tipo de fumaça”, disse. 

Às 12h50, ele disse que ainda não havia previsão para embarque a Belém. Se não fosse interrompido, o voo deveria chegar às 13h à capital do Pará.

Pluna, o grande problema do governo uruguaio

O governo uruguaio vem enfrentando problemas para controlar a difícil situação financeira da Pluna S/A. Ao mesmo tempo que tenta uma retirar o sócio privado da empresa devido às constantes negativas em investir na empresa, o governo procura um novo investidor para ocupar o lugar "livre". Fontes do governo já citam a Pluna como o maior problema atual do executivo uruguaio.
Juan Carlos López Mena estava sendo cotado como o principal candidato a assumir a gestão da companhia aérea, mas a informação foi negada por ele. O governo, no entanto, diz não compreender o porque Juan Carlos não quer assumir a gestão da Pluna, e ratificou a informação de que houveram até mesmo a consulta ao ministério da economia para analisar o possível monopólio do transporte de passageiros entre o Uruguai e a Argentina.

A empresa de Juan Carlos, a BuqueBus, concentra 80% do mercado nessa rota, e a isso se soma a BQB Líneas Aereas (subsidiária aérea do grupo BuqueBus), que compete com a Pluna no ramo aeronáutico.

Mas, o fato desse estudo ter começado, gerou um clima "negativo" entre os Ministérios da Economia e dos Transportes com o grupo de investimento Leadgate (que detem 50% das ações da Pluna), e juntamente com a canadense Jazz são os sócios majoritários na companhia.
De toda forma, a nível oficial há "otimismo" e segue-se sustentando que o acordo para concretizar a saída dos investidores privados irá acontecer no começo da próxima semana pois não há mais prazo para as negociações.

Mesmo havendo sigilo entre as negociações do governo com o Leadgate, uma fonte comentou que se trata de uma difícil negociação, porque o Leadgate quer algo em troca de sua saída da gestão da companhia aérea, mesmo tendo um passivo milionário de necessitar de US$30 milhões a curto prazo para recompor o patrimônio da Pluna e atender suas obrigações contratuais.

Além disso, a notícia que se espalhou de que o governo ofereceria vantagens para um novo sócio entrar na Pluna, elevou as pretenções do Leadgate, que injetou US$15 milhões em 2007 para assumir o controle de 75% das ações. Logo depois, o Leadgate vendeu 25% a companhia canadense Jazz por US$15 milhões.
Enquanto isso, a situação financeira da companhia continua afundandoem débitos e mais débitos. Sem conseguir cumprir suas obrigações, a Pluna foi intimada a pagar ao menos um quarto da dívida atual com a Ancap.

A dívida com a Ancap, vem crescendo semanalmente e já soma aios de US$20 milhões desde fevereiro (quando a Pluna começou a pagar menos do que o contrato previa).

10 de junho de 2012

Norwegian encomenda 100 A320neo

Uma das maiores companhias low cost da Europa, a Norwegian firmou a aquisição de 100 unidades do A320neo para a Airbus. A negociação torna a aérea uma das maiores operadoras deste tipo de equipamento. A Norwegian tem rotas pela Europa e, também, para o norte da África e Oriente Médio. A configuração da aeronave utilizada pela companhia terá disposição para 180 passageiros.
“Temos um grande prazer em sermos clientes da Airbus e ter essa aproximação com a fabricante líder de mercado. Esta aquisição nos dá a oportunidade de investir no futuro da companhia”, disse o CEO da Norwegian, Bjørn Kjos.
Pelo lado da Airbus, o COO, John Leahy também se diz satisfeito com a parceria. “O A320neo traz à indústria um novo patamar de ecoeficiência e apelo aos passageiros. A Norwegian será a primeira da Escandinávia a ter este equipamento.”